nota minha / a fic é baseada no livro da thailita rebouças, super indico o livro é muito bom, tem o mesmo nome da fic entao que puder ler to indicando, os primeiros capitulos sao um pouco parecidos com livro mas deposi a historia vai se desembolando e super recomendo tanto a fic como o livro
A minha história com o Arthur tinha tudo para dar errado.Eu implicava com o coitado até dizer chega. Primeiro por ele ter acabado de completar 18, ou seja, era um menino de quase 17, o que significa que além de bobão era só um ano mais velho que eu, e sempre gostei de caras mais velhos.
Como se não bastasse, por causa do infeliz me vi na obrigação de abdicar uma dia viajem de pura diversão com meus amigos para fazer uma viajem em família com ele e meus pais. Eu explico. O pobre coitado tinha acabado de voltar parao Rio depois de quase três anos no exterior. A minha mãe,que o considerava um sobrinho, quis fazer uma viajem de um mês, isso mesmo minhas férias todas para comemorar a volta dele!
O Arthur ficou nos Estados Unidos por dois anos e dez meses. Partiu para lá por conta de um intercâmbio de seis meses mas, como era fera no (acredite!) beisebol, acabou arrumando uma bolsa para jogar no time de uma escola ótima. E, para desespero, saudade e muito drama de sua mãe, na época chamada por mim de tia Silvia (na época uma ova, até hoje eu a chamo assim!), foi ficando, ficando, ficando…
Nós dois nunca fomos muito chegados. Brincávamos quando nossas mães se visitavam, até nos divertíamos, mas era meio esquisito estar com ele. Não tínhamos os mesmos interesses.
A gente cresceu e ele continuou na dele, desengonçado, deslocado, tímido demais para o meu gosto. Sem molho, sem veneno, sem sal. Agora que você já sabe o meu grau de antipatia em relação ao Arthur, pode presumir que eu poderia ficar mais dois séculos e
meio sem vê-lo que nem notaria sua ausência.
meio sem vê-lo que nem notaria sua ausência.
E também pode entender claramente o quão irritada eu fiquei ao saber dessa viajem que me tomaria as férias todas. Não estava com a menor vontade de sorrir para ele, de dar boas-vindas. Queria mesmo era ter coragem de me comportar como uma vaca durante todo o período em que eu estivesse com ele.Mas sempre fui boa filha, e a mamãe, uma fofa. Nunca me pedia nada.
Por isso, decidi que tentaria parecer simpática, perguntaria detalhes da temporada americana, de “mommy and daddy”, fingiria interesse na sua explicação sobre beisebol e futebol americano (sobre o primeiro eu não entendi lhufas, mas o segundo, adianto, é um pique-bandeira metido a besta) e riria das piadas sem graça ditas por ele. Essas coisas que a gente faz para viver pacificamente em sociedade. Por dentro, desnecessário dizer que estava achando aquele programa um tédio. O maior da face da Terra. Ir com meus pais a uma casa de praia que tínhamos em Angra para matar as saudades do Arthur, lindo o passeio, eu sei. Mas por obrigação? Ninguém merece!
(…) Entrei no carro com a cara amarrada do meu lado avesso a minha cara falsamente fofa e feliz do lado de fora. Partimos rumo ao Leblon, onde o chato, sem graça, sem alça, sem veneno e sem sal do Arthur morava. Qual não foi minha surpresa ao ver Arthur! Nem de longe ele lembrava o Arthur franzino, chato, sem graça, sem alça, sem veneno e sem sal que eu conhecera criança. Ele tinha se tornado um cara e tanto, com músculos em profusão, um cabelinho lisinho que era uma lou-cu-ra, barbinha rala e sensacional por fazer e a pele vermelhinha de sol. Era praticamente a visão do Éden. Um gringo com a carioquice na veia, uma mistura de… príncipe William, Brad Pitt e Caio Cast
Creditos: Lili perry BY: SHAIANNY
continua... se tiver comentarios posto mais um hoje a noite !!

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